Páginas

domingo, 10 de junho de 2012

Concordancia verbal


Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito.Exemplos:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordância verbal:
1) Sujeito simples
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.

Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:
a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.
Ex.: A multidão gritou pelo rádio.

Atenção:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.
Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.

Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.

c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).

Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.

d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo concorda com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.

e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem derramei o café.

f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).

Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me punireis?

Dicas:
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o verbo concorda com eles em pessoa e número.

Ex.: Qual de vós me punirá.

g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.

Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.

h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda com o numeral.

Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria, a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser usado no singular (concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa).

Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos candidatos desistiram.

j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou plural, se este vier afastado do substantivo.

Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.

2) Sujeito composto

Regra geral
O verbo vai para o plural.

Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:

a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes - 
o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.

Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

Atenção:
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do plural)

Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.

Ex.: Irei eu e minhas amigas.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo concordará com os dois núcleos.

Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

Atenção:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.

Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.

c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).

Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a se concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.

Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto resumidor.

Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.

f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões: um e outro, nem um nem outro... - 
o verbo poderá ficar no singular ou no plural.

Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.
Exemplos:

Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só... mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.
Exemplos:

Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo.

Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.

Outros casos:
1) Partícula “SE”:

a - Partícula apassivadora: 
o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito passivo.

Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.

b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no singular.
Exemplos:

Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.

2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Exemplos:

Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Dicas:
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.
O verbo existir não é impessoal. Veja:

Existem sérios problemas na cidade.
Devem existir sérios problemas na cidade.

3) Verbos dar, bater e soar
Quando usados na indicação de horas, possuem sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele devem concordar.
Exemplos:

O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relógio da escola.

4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.

5) Concordância com o infinitivo

a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:

-
 não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal oblíquo átono.

Ex.: Esperei-as chegar.

é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for representado por pronome átono e se o verbo da oração determinada pelo infinitivo for causativo (mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos).
Exemplos:

Mandei sair os alunos.
Mandei saírem os alunos.

- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de pronome átono e determinante de verbo não causativo nem sensitivo.

Ex.: Esperei saírem todos.

b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto
- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição com valor de gerúndio.
Ex.: Passamos horas a comentar o filme. (comentando)

- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito for idêntico ao da oração principal.
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.

- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e está indicado por algum termo do contexto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o direito de contestarmos.

- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e não está indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.

c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução verbal
- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo principal da locução verbal, quando em virtude da ordem dos termos da oração, sua ligação com o verbo auxiliar for nítida.

Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.

- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto.
Exemplos:

Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidar e reclamar dela.
Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.

6) Concordância com o verbo ser:

a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto, isso, aquilo - 
o verbo “ser” ou “parecer” concordarão com o predicativo.
Exemplos:

Tudo são flores.
Aquilo parecem ilusões.

Dicas:
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.
Ex.: Aquilo é sonhos vãos.

b - O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou quem.Exemplos:

Que são gametas?
Quem foram os escolhidos?

c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância - a concordância será feita com a expressão numérica
Exemplos:

São nove horas.
É uma hora.

Dicas:
Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.
Exemplos:

Hoje são 24 de outubro.
Hoje é (dia) 24 de outubro.

d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a concordância se dará com o pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.

Dicas:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o que aparece primeiro, considerando o sujeito da oração.

Ex.: Eu não sou tu

e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se fará com o predicativo.
Ex.: O menino era as esperanças da família.

f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é menos de, junto a especificações de preço, peso, quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no singular.Exemplos:

Cento e cinquenta é pouco.
Cem metros é muito.

g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.Exemplos:

É necessário aqueles materiais.
São necessários aqueles materiais.

h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o “que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.Exemplos:

Eles é que sempre chegam atrasados.
São eles que sempre chegam atrasados.



Mais de um ano fora!

Mas as pequizas voltaram!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Descobrimento do brasil

o descobrimento do brasil


  A descoberta do novo caminho para as Índias provocou festas e alegrias na corte portuguesa.  Afinal, Vasco da Gama retornou, em 1.499, com um carregamento que pagou em sessenta vezes o custo da expedição. Diante do grande sucesso da expedição, o rei de Portugal, D. Manuel, resolveu enviar às Índias uma poderosa esquadra, a fim de estabelecer uma sólida relação comercial e político com os povos do Oriente. Seis meses depois, a esquadra estava pronta para zarpar e era, sem dúvida, a mais bem aparelhada que Portugal já havia organizado. Compunha-se de 13 navios e conduzia, aproximadamente, 1.500 pessoas. Faziam parte da tripulação experientes navegadores, como Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Gaspar de Lemos, além de padres, soldados e comerciantes. O comando da esquadra foi entregue ao fidalgo português Pedro Álvares Cabral.
A esquadra partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1.500. No dia 22 de abril, ao entardecer, um monte alto e redondo foi avistado e ao sul dele, uma extensa faixa de terras baixas, repleta de arvoredos. Como era semana de Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal e a terra foi batizada de Vera Cruz. Posteriormente, alteraram-lhe para a Terra de Santa Cruz, que permaneceu por muito tempo. A partir de 1.503, aproximadamente, deu-se à nova terra o nome do Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil existente em sua faixa litorânea. No dia 23  de abril, a esquadra de Cabral estabeleceu os primeiros contatos com os indígenas brasileiros, por meio do comandante Nicolau Coelho. 
   A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei de Portugal, é um precioso documento histórico da viagem de Cabral ao Brasil. Seu texto é rico em informações sobre os primeiros contatos com os indígenas, a geografia do lugar onde os navios ancoraram, e as impressões gerais dos portugueses relativas às possibilidades da terra.  
      Portugal enviou para o Brasil algumas expedições destinadas ao reconhecimento da terra e à manutenção de sua posse. 



inicio da colonização


      As expedições guarda-costas de Cristóvão Jacques trouxeram pouquíssimos resultados no sentido de enviar as constantes investidas dos contrabandistas estrangeiros. Com isso, Cristóvão Jacques declarou ao rei de Portugal que a única medida eficiente para garantir a posse da terra e acabar com o contrabando era desenvolver a colonização ( ocupação e povoamento). Por essa razão, podemos dizer que a colonização brasileira foi motivada de início, por preocupações, sobretudo políticas. Visava-se, através do povoamento, preservar a posse já então disputada pelo Corsários , Holandeses, Ingleses e Franceses.
      Os fatores de ordem econômica também contribuíram para que Portugal resolvesse dar início à colonização do Brasil. O comércio português no Oriente começava a entrar em declínio. As despesas de Portugal com os transportes marítimos e os gastos com a manutenção dos entrepostos orientais foram, com o tempo, consumindo os lucros originários desse comércio. Assim, Portugal sentiu que precisava buscar novas alternativas comerciais e o Brasil começou a ser visto como opção. Então foi enviada a expedição de Martim Afonso.

indigenas brasileiros


Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1.500, os índios se agrupavam em várias tribos. Embora as nações indígenas apresentassem diferenças de costumes, línguas, crenças, organização social e familiar, havia muitos aspectos em comum entre elas. 
 
A COMUNIDADE INDÍGENA NO BRASIL
      A vida na comunidade indígena unia seus membros, pois a terra pertencia a todos, todos trabalhavam e todos tinham consciência do seu papel na divisão do trabalho, que era executado de acordo com o sexo e a idade. Os índios domesticavam animais. Sua alimentação provinha da caça da pesca, da coleta de frutos e raízes e do cultivo de alguns produtos. Tudo o que era obtido na caça, na pesca, na coleta e nas plantações era dividido igualmente entre as pessoas da comunidade.  Os tipos de casamento variavam de uma tribo para outra. Os índios não castigavam seus filhos, pois havia entre pais, filhos e irmãos um respeito e um amor muito fortes. As meninas brincavam e ajudavam suas mães nos afazeres domésticos e no cuidado com os irmãos menores. 
  Os meninos caçavam pequenos animais, imitando os mais velhos.
  O índio era também um extraordinário artista. Sua arte refletia na música, dança, confecção de redes, esteiras e cestos com desenhos de singela beleza, na cerâmica, na pintura do corpo para as festas e rituais religiosos e guerreiros, na confecção e pintura de adornos feitos de penas de aves,entre outras atividades.



A RELIGIÃO E A HERANÇA CULTURAL INDÍGENA

     Os índios adoravam várias divindades. Mas também eram muitas as contribuições culturais deixadas do povo indígena para o povo brasileiro.

A ESCRAVIDÃO DOS INDÍGENAS
 
      Os primeiros portugueses que chegaram ao Brasil, mantiveram um contato amistoso com os índios, pois precisavam deles para trabalhar na extração do pau-brasil e para defender o litoral dos contrabandistas principalmente franceses. Mas, com o aumento do número de portugueses, as relações entre o branco e o indígena marcaram-se pelo extermínio das populações nativas que se rebelaram contra a escravidão e o roubo de suas terras. 
    Os índios reagiram porque os portugueses roubavam-lhes as terras, atacavam suas mulheres, tiravam-lhes a liberdade e transmitiam-lhes doenças, algumas vezes causando a morte de todos os habitantes de uma aldeia.      Apesar da resistência, milhares de índios foram escravizados no período colonial pelos portugueses, que usavam armas de fogo para dominar as populações indígenas. Nessa época, os portugueses escravizaram os índios para forçá-los a trabalhar na lavoura canavieira e na coleta de cacau nativo, baunilha, guaraná, pimenta, cravo, castanho-do-pará e madeiras, entre outras atividades. 
     Não foi apenas no Brasil que os portugueses mataram índios. Também na África e na Ásia eles foram responsáveis pela morte de milhares de seres humanos. 
     Dos aproximadamente 4 milhões de índios que habitavam o Brasil na época da chegada de Cabral, restam hoje mais ou menos 200 mil, sobrevivendo em condições precárias e sob constante ameaça, principalmente dos garimpeiros.